sexta-feira, 5 de julho de 2013

The World Tomorrow : O Mundo Amanha - Occupy

In partnership with Agência Publica, Investigative journalism center from Brazil - http://www.apublica.org 

Em busca de ideias que podem mudar o mundo, Julian Assange convocou alguns ativistas dos movimentos Occupy de Londres e Nova York para conversar sobre estratégias de mobilização, protestos que utilizam práticas de não-violência e o caso específico do Occupy: as origens, manifestações e rumos.

Em meados de 2011, uma organização canadense fez o seguinte desafio aos norte-americanos "Ocupem Wall Street em 17 de setembro. Tragam suas barracas". Inspirados por movimentos como a Primavera Árabe e o 15M espanhol, centenas de pessoas ocuparam, num primeiro momento, uma praça no coração financeiro do EUA, em Wall Street. A Zucotti Park foi rebatizado de "Liberty Square".

Auto-intitulado como um movimento de resistência sem líderes, o Occupy Wall Street (OWS) foi um movimento que adotou e dependeu das ferramentas de comunicação online para coordenar suas ações. A intenção original do OWS, assim como do 15M, era diferente da Primavera Árabe: o que se propunha, inicialmente, era uma reflexão profunda sobre o sistema econômico e político: "nós não só temos uma crise financeira global, mas temos uma crise política global porque nossas instituições não funcionam mais", defende um dos participantes.

Tendo como principal estratégia as assembleias gerais para tomar decisões -- nomes como Slavoj Zizek e Noam Chomsky participaram delas -- há quem acredite foi justamente isso que gerou uma violenta repressão policial em todo o mundo, quando o movimento se esaplhou para mais de cem cidades. "Acho que por estar lá e exercer de forma direta o processo democrático, representávamos uma ameaça e a polícia teve que responder", diz, na entrevista, um dos participantes do .

Um ano depois, a pergunta segue sendo essencial: e agora?